Carlos Velozo (Agir) explica mudança de secretários e nega crise com Eduardo Siqueira: 'Estou à disposição'

  • 18/07/2025
(Foto: Reprodução)
Prefeito em exercício de Palmas teve gestão marcadas por trocas no 1º escalão O pastor Carlos Velozo (Agir) voltou ao cargo de vice-prefeito de Palmas nesta sexta-feira (18), após o Supremo Tribunal Federal (STF) revogar a prisão e o afastamento do prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos). Em entrevista, ele avaliou sua gestão como positiva e negou que exista uma divisão na gestão. "Acredito que [a relação com Eduardo Siqueira] vai ser mantida da mesma forma que nós tínhamos. Até porque não vi nenhum problema nas tomadas de decisões que eu precisava fazer. Independente de ser um dia ou dez à frente da prefeitura, eu tomaria decisões pensando naquilo que Palmas precisa e que, logicamente, a cidade merece", afirmou o vice-prefeito. Carlos Velozo assumiu o município no dia 27 de junho. Durante os 20 dias que passou como prefeito em exercício, ele fez várias mudanças no alto escalão e em secretarias da gestão municipal. "É legítimo qualquer gestor à frente fazer mudanças. E logicamente ele [Eduardo Siqueira] voltando, volta o secretariado que era de confiança dele. Isso é muito comum. Vejo isso com naturalidade, além de dele ter autoridade para isso, é muito comum na vida pública", comentou. 📱 Clique aqui para seguir o canal do g1 TO no WhatsApp Em vídeo publicado nas redes sociais após ter a prisão revogada na quinta-feira (17), Eduardo Siqueira disse que fará "justiça aos seus companheiros" exonerados. A previsão é que uma edição extra do Diário Oficial do Município seja publicada nesta sexta-feira com nomeações feitas pelo prefeito. Prefeito em exercício de Palmas, Carlos Velozo (Agir), em reunião com secretários Edu Fortes/Prefeitura de Palmas Carlos Velozo fez pelo menos nove exonerações no primeiro escalão, entre secretários, presidentes de órgãos e procurador-geral do município, seguidas de novas nomeações. Ele justificou as decisões afirmando que buscou o melhor para a cidade. "Eu percebi esse sentimento de secretários que estavam tendo dificuldade de entender que nós estávamos trabalhando por Palmas, não por um grupo específico político ou por uma pessoa em si. E nisso foram tomadas minhas decisões. Tomaria as mesmas decisões de forma tranquila. Penso sempre no melhor para a cidade, até porque eu tenho responsabilidade com aquilo que me foi confiado, que é no voto popular", afirmou. Vice não vê crise na gestão O vice-prefeito afirmou que não tem problemas com o prefeito e que está à disposição. "Estou à disposição e pronto para trabalhar. Eu acho que Palmas não pode criar essa animosidade. Da minha parte, não vejo problema, a não ser que haja algum problema da parte do prefeito", garantiu Velozo. Também afirmou que a volta do prefeito não o pegou de surpresa. "A decisão do STF do dia 27 me pegou de surpresa, essa não. Porque eu já vinha falando que independente de um dia ou dez, isso poderia acontecer. Então, o STF decidiu, não cabe a gente questionar essas questões, é cumprir. Decisão a gente cumpre. Ontem mesmo quando soube da notícia já me preparei para retornar ao gabinete de vice-prefeito. Estou desde cedo trabalhando, continuando a rotina, porque eu acredito que Palmas não pode ficar refém dessas questões. Palmas é muito maior do que isso", disse. LEIA TAMBÉM Após 20 dias, STF revoga prisão e libera o retorno de Eduardo Siqueira ao cargo de prefeito de Palmas 'Farei justiça aos meus companheiros', diz Eduardo Siqueira após ter prisão revogada e retornar à Prefeitura Entenda a soltura Eduardo Siqueira Campos, prefeito de Palmas Flávio Cavalera/Prefeitura de Palmas O prefeito de Palmas estava preso desde o dia 27 de junho deste ano, quando ocorreu uma nova fase da Operação Sisamnes. Ele foi levado para o Quartel do Comando Geral (QCG) após o cumprimento do mandado de prisão preventiva deferido pelo ministro do STF Cristiano Zanin, relator do processo. Até esta quinta-feira, o prefeito afastado cumpria prisão domiciliar. O benefício foi concedido a Eduardo após ele sofrer um infarto dentro do local onde estava no QCG. Na decisão, o ministro atendeu ao pedido da defesa, que argumentou que a investigação não tem relação com a função pública exercida pelo prefeito, tornando desnecessário o afastamento do cargo. Ao autorizar o retorno às atividades, o Zanin também considerou que a revogação da prisão era necessária para viabilizar os deslocamentos exigidos pelo exercício da função pública de Eduardo. Porém, o ministro manteve as cautelares de proibição de contato com outros investigados e de sair do país, com retenção do passaporte. A decisão não se estende aos outros dois presos na operação, o advogado Antônio Ianowich Filho e policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

FONTE: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/07/18/carlos-velozo-agir-explica-mudancas-de-secretarios-e-nega-crise-com-eduardo-siqueira-estou-a-disposicao.ghtml


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